Nos gráficos de planejamento de negócios é possível observar que muitos deles terminam no "vale da desilusão". Algumas vezes o plano ou as decisões tomadas não conduzem ao sucesso ou evitam o fracasso. Este estudo envolve um assunto amplamente discutido, contudo de outro ponto de vista, mostrando a visão das funções de controladoria dentro de uma organização. Após um extenso trabalho de pesquisa, abrangendo diversos autores sobre o tema, verificamos que a relevância das funções de controladoria por parte dos profissionais e estudantes deste assunto merece uma revisão crítica. Elas induzem os iniciantes a uma visão exagerada do papel da função de controladoria. É importante enfatizar que o controle do planejamento e da execução, com o emprego de diversas ferramentas projetadas pela função de controladoria, tem um significado considerável para o sucesso ou fracasso e, portanto, é uma base importante para o sucesso de uma entidade. Contudo, não é a única. Este trabalho visa expandir a área do conhecimento dos estudantes sobre a função de controladoria, ajudando-os a sair da zona de conforto e os leva a uma nova forma de pensar sobre o assunto.  Para aqueles que trabalham ou estudam o assunto é, portanto, uma forma de desmistificar a falsa crença de que os métodos e práticas da função de controladoria são a única forma resolver a desordem dentro de uma entidade. Lembre-se que: uma entidade é um organismo vivo. Uma parte dela é tangível e visível, tanto que é possível, com alguma facilidade, gerenciar, criar métricas e estudar. Por outro lado, existe um conjunto significativo e frequentemente mais substancial do que esta parte visível, menos tangível e algumas vezes obscuro para esta visão tradicional das finanças e da contabilidade. Esta parte, comparada à parte submersa de um "iceberg", pode levar a entidade ao sucesso ou ao fracasso.