A influência do macroambiente no retorno do investimento de empresas de diversos setores é um fator preponderante para a tomada de decisões. O objetivo desta pesquisa foi investigar as relações existentes entre as variáveis macroambientais, preconizadas pela PESTAL e os indicadores setoriais de Retorno do Investimento (ROCE) de 2000 a 2018. A análise foi realizada por meio da técnica de distância DP2 para o cálculo dos construtos da PESTAL e Regressão Linear Múltipla. Os resultados confirmaram que existe relação entre o macroambiente e o ROCE, no qual observam-se que 17 setores apresentaram coeficientes de regressões significativos para algum construtos da PESTAL, sendo: Água e Esgoto; Alimentos e Bebidas; Cimentos e Agregados; Comércio em Geral; Concessionária de Transporte; Eletrodomésticos; Energia Elétrica; Extração e Distribuição de Petróleo; Lazer, Cultura e Entretenimento; Máquinas; Mineração; Metais; Papel e Celulose; Química Básica; Química Diversificada; Varejo e Linhas Especiais; e Vestuário. Diante desses resultados, gestores, investidores e credores precisam se atentarem às influências externas nesses setores em seus processos decisórios. Além disso, os representantes governamentais podem considerar os resultados apurados na implementação de políticas públicas, pois alguns setores são substancialmente mais afetados que outros em razão das dimensões da PESTAL.